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Política

Aliado do PT, Eduardo Paes amplia embate com esquerda no Rio de Janeiro

Candidato à reeleição, prefeito do Rio quer apoio do presidente Lula em 2024, mas tem acumulado atritos com lideranças de partidos como PSOL e PSB, além de parte dos petistas; escolha de vice deve abrir nova discórdia

Publicada em 25/09/23 às 13:28h - 70 visualizações

Jan Niklas (O Globo)


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Aliado do PT, Eduardo Paes amplia embate com esquerda no Rio de Janeiro
 (Foto: Informe Regional)
Apesar da aliança política firmada com o PT no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) segue acumulando atritos com parte da esquerda. De olho no projeto de se reeleger em 2024, ele quer o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, consequentemente, atrair os votos desse eleitorado. Mas, ao mesmo tempo, se envolve em embates com lideranças e sofre resistências nesse campo político.

No caso mais recente, como publicou a coluna de Ancelmo Gois, ele pediu na Justiça que seja feita uma penhora on-line nas contas do deputado federal Lindbergh Farias (PT), do diretório regional do PSOL e de Célio Viana, ex-funcionário da Comlurb. O bloqueio seria para o pagamento de R$ 27 mil das custas judiciais de um processo movido pelas três partes e vencido pelo prefeito.

A ação por danos morais ocorreu após uma publicação de Paes sobre a greve dos garis, no ano passado. Num texto recheado de ironia, ele acusou os três autores do processo de ajudar em atos de “terrorismo” e “vandalismo” nas ruas da cidade durante a paralisação.

“Esse personagem aí acima (foto com Célio Viana) é um ex-funcionário da Comlurb nomeado no gabinete do vereador Lindbergh do Partido dos Trabalhadores. Espero que não seja uma posição partidária oficial e sim um gesto isolado de baderna desse parlamentar que tem sua atuação marcada por atos assim. Para completar, lideranças políticas ligadas ao PSOL foram importadas de São Paulo para ajudar nos atos de terrorismo, vandalismo e ameaças que fazem contra o Rio nesse momento. Aliás, não é essa gente que vive gritando contra os métodos autoritários do bolsonarismo?”, escreveu Paes, sem apresentar provas.

Pelo Twitter, Lindbergh rebateu o prefeito na época: “Me respeite Eduardo Paes (...) ao criminalizar os garis e chamar a greve de baderna o prefeito se iguala a essa direita que odeia o povo e que age sempre atacando os mais pobres”, postou o petista, acusando Paes de basear seus ataques em “prints” de WhatsApp.

Fontes de conflito
Lindbergh, crítico ferrenho da gestão Paes em seu período como vereador entre 2020 e 2022, lidera a ala do PT refratária à aliança com o prefeito. Ele defende a candidatura própria para 2024 ou o apoio ao pré-candidato do PSOL, o deputado federal Tarcísio Motta. Para o deputado, o PT “se antecipou” ao falar de apoio a Paes.

Outra fonte de conflito entre o prefeito e o campo da esquerda ocorreu na disputa pelo governo do Estado nas eleições de 2022. Paes apoiou Rodrigo Neves, do PDT, indicando como vice da chapa seu aliado Felipe Santa Cruz.

Ao longo da campanha, Paes distribuiu críticas ao candidato do PSB, Marcelo Freixo, seu antigo rival político. Além de questionar as credenciais de Freixo para assumir o cargo de governador, ele reprovou a decisão de Lula de dar palanque exclusivo ao PSB e chamou a postura de “salto alto”.

Em resposta, Freixo, hoje no PT e presidente da Embratur, afirmou que Paes “dividia” o Rio no combate ao bolsonarismo, representado pela candidatura de Cláudio Castro (PL). No segundo turno, porém, os rivais se uniram para apoiar Lula. Paes mergulhou de cabeça na campanha e organizou atos e comícios em locais eleitoralmente estratégicos da capital, como as zonas Norte e Oeste. Esse apoio engajado nas eleições presidenciais pavimentaram a reaproximação entre Paes e o PT no Rio.

Para selar a aliança, Paes deu cargos ao PT: a vereadora Tainá de Paula ficou com a pasta de Meio Ambiente; seu ex-vice-prefeito Adilson Pires foi para a Assistência Social; e Diego Zeidan, vice-prefeito de Maricá, assumiu a Economia Solidária. Mas o PT quer dar um passo a mais e pleiteia a vice na chapa de Paes. Esse deve ser um novo ponto de discórdia entre o prefeito e a esquerda, já que ele sinaliza que a vaga deve ficar com um aliado político mais próximo, como o deputado federal Pedro Paulo e o presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado.




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