A Assembleia Legislativa aprovou ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o que se desenha ser o difícil ano de 2024 (com a previsão de déficit de R$ 3,6 bilhões).
O poderoso presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Amorim (PTB), mesmo não estando presente, conseguiu emplacar emendas que haviam sido rejeitadas pelas comissões — por temerem ainda mais despesas. E criou tensão com a turma do governo.
Já a oposição até gostou das emendas de Amorim. Se não votou a favor, também não atrapalhou os planos do moço.
Isolados
A estratégia do governo para neutralizar a oposição foi transformar as emendas do PSOL em subemendas autorizativas.
E, com isso, isolou os bélicos adversários e anulou o apelo por alguma obstrução.
No fim, foram poucos os destaques aprovados — e só o PSOL votou contra o texto.
Agora, ele volta às comissões para a incorporação das emendas, e ao plenário, na semana que vem, para a votação final.
Fonte: Blog Berenice Seara